O Magnetismo nas Relações Humanas

Resumo: Você que lê esse texto no computador ou impresso, realiza uma troca energética como papel ou com o aparelho que usa. Também realiza um troca energética comigo, pode estar me enviando vibrações… Vibrações que podem ser de interesse, de raiva… Pode estar discordando e ainda assim enviando boas vibrações…  Deus ajude a este autor a entender melhor sobre o que escreve, algo do tipo… A vibração vincula-se a intenção sincera e não a opinião intelectual. Isso é apenas um exemplo.

 



 

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Nós, seres humanos, estamos sempre trocando energias com dezenas de outras pessoas. Pessoas que estão conosco fisicamente (encarnadas ou desencarnadas), em nossa memória ou por meio de texto, áudio, imagem, objeto etc. Como lidar com essa realidade? Como estabelecer relações energéticas saudáveis? Nesse encontro vamos iniciar nossa busca por estas respostas.

Um exemplo fascinante

A história da relação de Yvonne do Amaral Pereira com o Roberto de Canalejas nos ensina de forma excelente o funcionamento das relações magnéticas. Narra Yvonne que desde os quatro anos de idade via e conversava com o espírito de Roberto Canalejas e este convívio constante marcou toda a sua infância e juventude.

Durante sua juventude esse espírito não apareceu por alguns anos, mas, em uma reunião de materialização, vejamos o que aconteceu! O que segue são trechos contados pela própria Yvonne em seu livro Recordações da Mediunidade. Ele se materializa e diz:

 

Não chores, minha querida, eu agora estou bem… renovado para Deus e resignado à Sua lei… Quero pedir-te que me perdoes o muito que te tenho feito sofrer com a minha insistência angustiosa a teu lado. Não penses que foi vingança… Foi apenas saudade de um passado que me foi caríssimo… Devo avisar-te de que obtive concessão para trabalhar contigo, a bem do próximo, como tanto desejei outrora… Sou médico e trabalharei na minha antiga profissão, agora, por teu intermédio… Também exercerei atividades em torno do socorro a suicidas. Eu, que fui um desses, valho-me de ti, que tanto amei, para agora socorrê-los. E tu me ajudarás já que também o fostes.

Ao me retirar daqui, dar-te-ei um sinal, como despedida…

 

Que sinal foi esse? Yvonne Pereira narra que após ele se desmaterializar, seus braços ficam idênticos ao de Roberto com todos os detalhes dos braços e das mãos do amigo espiritual. Os braços estão iluminados por um azul suave é visto por todos. Que belo sinal!

Eles começam o trabalho do receituário mediúnico e do socorro a suicidas nas reuniões mediúnicas. Depois de seis anos, essa etapa do trabalho é encerrada. Yvonne deixa de conviver com Roberto de Canalejas.

Décadas depois, em um grupo de esperantistas, que trocavam correspondência sobre esse idioma, que no futuro será o idioma universal, ela tem contato com um senhor polonês. Esse contato, por carta, revela, pouco a pouco, a afinidade entre ambos. Yvonne descobre, o senhor polonês é Roberto de Canalejas! Eis nossa pergunta: que forças são estas que unem indivíduos, de forma não consciente, mesmo em uma época de comunicações limitadas e que moram em continentes separados pelo oceano e em culturas tão distintas? Esse é o poder do magnetismo nas relações humanas! No módulo seguinte – Reencarnação – estudaremos como as existências destes espíritos se relacionaram ao longo de muitos séculos.

Você já imaginou o quanto estas energias atuam em te aproximar de algumas pessoas? O quantos eles trabalham para que “acasos” aconteçam?!

Vejamos agora um experiência no plano espiritual.

 

 

 

Frederico Figner: o perdão a si mesmo

 

No livro Voltei, o espírito Jacob (Frederico Figner) conta seu desencarne e seu processo de sua adaptação no mundo espiritual.

Vamos ler esse trecho sobre ele do livro Grandes Espíritas do Brasil da FEB.

 

Sua vida normal durante longos anos consistia em ir de manhã e a tarde à Federação tomar ditados de receitas de diversos médiuns, chegando a tomar 150 a 200 receitas por dia e a dar passes em numerosos doentes. Levantava-se às cinco horas da manhã e, antes de ir à loja, ia à Federação, de onde só saía quando terminava esse serviço de tomar ditados de receitas. Às quatro horas da tarde lá estava de novo para orar e dar passes em doentes. E curava mesmo os enfermos, pois que seus “fregueses”, como ele lhes chamava na intimidade, cresciam sempre de números.

 Como propagandista da Doutrina, manteve sempre uma seção no “Correio da Manhã” que era lida no País todo. Em 1921 polemicou com o Padre Florêncio Dubois pela “Folha do Norte “, do Pará. Promoveu a publicação de muitos livros, custeando as edições. Foi à Inglaterra visitar o célebre “Circle of Crew”, onde o médium Willy Hope obtinha as famosas fotografias de extras; visitou, então, Sir Arthur Conan Doyle e outros grandes vultos do Espiritismo inglês.

 

Como ele narra, por meio de Chico Xavier, apesar de alguns méritos alcançados, faltou um investimento mais profundo em si mesmo. Como sabemos o bem deve ser feito ao outro e a nós mesmo. Espiritismo é extensa obra externa que deve nascer do trabalho do coração.

Ao desencarnar recebeu o amparo de Bezerra de Menezes. Obviamente, a presença generosa do amigo espiritual não altera as conquistas e as deficiência de Jacob que, se não está mal, está longe de uma situação superior.

Há um momento emocionante na jornada de Jacob contada no livro. É o momento em que ele e um grupo de espíritos recém-desencarnados, como ele, vão entrar em um cidade espiritual superior.

Bezerra de Menezes alerta para que não sintonizem magneticamente com os espíritos inferiores que tentarão impedir que eles entrem. Como eles são espíritos ainda atrasados, eles terão que se esforçar para não sintonizar magneticamente… Vejamos.

 

 Logo após, o venerável amigo determinou uma pausa e, congregando-nos todos em derredor dele; comunicou em voz sumida e prudente que nos avizinhávamos de uma ponte de acesso aos círculos de atividade espiritual dignificada, que nos aguardavam além; entretanto, o registro magnético do psiquismo de nosso grupo assinalava o fenômeno que classificou por “inquietante média de pavor”. Acrescentou que a importância da ponte era tão grande que, comumente, muitos habitantes das regiões perturbadas se aglomeravam na base que deveríamos atingir dentro em pouco, ameaçando os candidatos ao Reino da luz. Pediu-nos calma e decisão, silêncio e prece e, sobretudo, lembrou-nos a obrigação de esquecer qualquer falta mais grave do passado para não cairmos em sintonia com os Espíritos ignorantes, penitentes ou malfeitores, daqueles domínios. Competia-nos manter harmonia e serenidade em nós mesmos, porque de outra maneira poderíamos interromper a corrente de força que sustentava os companheiros menos aptos ao serviço de volitação.

 

Interessante é a orientação para esquecer as faltas do passado. Obviamente, não se trata de fingir que elas não existiram, mas de não sintonizar com elas, porque para a maioria de nós, espíritos atrasados, as faltas ainda estão ligadas a algum tipo de prazer doente e isso nos vincula a outros espíritos infelizes. Continuemos.

 

Não nos movimentáramos, por muito tempo, e um facho de luz sublime varreu o céu, não longe, indicando uma ponte cuja extensão não pude, no momento, precisar.

Tão formosa e tocante foi a revelação no horizonte próximo, que muitos nos pusemos em pranto. A emotividade não provinha apenas da claridade que nos tocara os olhos; comovente mensagem de amor transparecia daqueles raios brilhantes, que percorreram o firmamento, copiando a beleza dum arco-íris móvel.

Enquanto muitos companheiros continham a custo as notas de assombro que nos dominavam, cerrei os olhos, por minha vez, naturalmente envergonhado.

Temor súbito vagueava-me n’ alma.

Teria cumprido com todos os meus deveres? Se constrangido a comparecer ante um tribunal da vida superior, estaria habilitado e apresentar uma consciência limpa de culpa? Como seriam meus atos examinados? Bastaria a boa intenção para justificar as próprias faltas?

O sinal luminoso cortou vagarosamente o céu, de novo.

Minha alegria, ante a aproximação do plano mais elevado, era inexcedível, mas a noção de responsabilidade, quanto às dádivas recebidas no mundo que eu deixara, pesava agora muito mais intensamente sobre mim… Mereceria o ingresso naquele domicílio celestial?

Corriam-me as lágrimas, copiosas, quando o grupo estacou. No mesmo instante, ouvi um dos irmãos recém-desencarnados gritar em choro convulso:

-Não! Não! Não posso! Eu matei na Terra! Não mereço a luz divina! Sou um assassino, um assassino!

Aqueles brados ressoaram lúgubres, sombras adentro.

Outras vozes responderam, horríveis:

-Vigiemos a ponte! Assassinos não passam, não passam!

Pareceu-me que maltas de feras preparavam-se para atacar-nos.

Não distante, a projeção resplandecente do invisível holofote clareava o caminho, qual se fora movida em “câmara lenta”.

Entre nós, emoções e lágrimas, junto de um companheiro em crise.

Em torno, ameaças e lamentos estranhos.

Além, a luz convidativa.

Bezerra, sereno, mas fundamente preocupado, rompeu a expectação, cientificando-nos de que deveríamos olvidas os erros do pretérito e que um dos amigos, em vista de corresponder em demasia à lembrança do mal, impusera descontinuidade à nossa viagem. Acentuou que as reminiscências de crimes transcorridos não deveriam perturbar-nos e que bastaria sintonizar-nos excessivamente com o pretérito para causarmos sérios prejuízos a outrem e a nós mesmos, em circunstância delicada quanto aquela. Disse que o irmão em crise realmente fora homicida em outra época, mas trabalhara em favor da regeneração própria e a bem da Humanidade, com tamanho valor, nos últimos trinta anos da existência, que merecera carinhosa proteção dos orientadores de mais alto e que não devia levar a penitência tão longe, pelo menos naquele momento, a ponto de ameaçar o Êxito da expedição. Necessitávamos reatar o “fio de ligação mental comum”, a fim de que a nossa capacidade volitante fosse mantida em alto padrão. De outro modo, a concentração em massa de entidades inferiores, ao pé da ponte, que se alonga sobre o abismo, talvez nos dificultasse a passagem.

Finalizando a ligeira observação, Bezerra acenou para mim e recomendou-me orar em volta, para que a nossa corrente de energia espiritual se recompusesse.

Espantado com a designação superior, senti medo e vacilei. Ia pronunciar uma frase a esmo, esquivando-me à incumbência, mas Marta [Filha de Jacob que auxiliava a Bezerra] dirigiu-me expressivo olhar. Em silêncio, pedia-me obedecer à ordem recebida e prometia ajudar-me no cometimento.

Amparado por ela e pelo Irmão Andrade, dispus-me a executar a determinação.

Que prece pronunciaria? Mantinha-se-me o cérebro incapaz de criar uma peça verbal, compatível com as aflições da hora. Escutando os rugidos que procediam das trevas, fixei a filhinha e lembrei que Marta repetira aos meus ouvidos o Salmo 23, nos inquietantes minutos de minha libertação da carne. Copiar-lhe-ia o gesto. E erguendo meu espírito para o Alto, sentindo de instante a instante que a emoção e o pranto me cortavam as palavras, repeti os versículos sagrados.

Ao redor, conspiravam, em nosso prejuízo, o barulho e a ameaça: todavia, quando pronunciei as frases de confiança: – “Ainda que andemos pelo vale da sombra e da morte, não temeremos mal algum, porque Ele, o Senhor, está conosco; a sua vontade e a sua vigilância nos consolam” – nosso grupo, com Bezerra à frente, levitou sem dificuldade e ganhamos a ponte, atravessando-a a poucos pés de altura acima dos arcabouços em que é estruturada, conservando o espírito em prece expectante, como se pesada força de imantação nos atraísse fortemente para o abismo.

Que lápis do plano carnal conseguiria descrever a nossa sensação de contentamento e alivio? Fundo silêncio da alma consegue traduzir a paz, o reconhecimento e a alegria.

 

Que excelente relato! O magnetismo é uma força poderosa e a forma como o utilizamos é decisiva para nosso destino.

Estudemos agora uma triste situação de distorção das energias magnéticas.

 

Distorção do amor: pornografia.

 

Um dos casos mais graves de utilização das forças magnética para o mal, que significa a negação de nossa divindade, é a tentativa de autodestruição por meio da pornografia na internet.

Imagine a realidade energética quando milhares de pessoas sintonizam, estimulando-se umas as outras, na prática doente de distorção da beleza e da harmonia do ato sexual. Por ser a sexualidade uma das mais sagradas fontes da vida e o ato sexual uma forma poderosíssima de união, a distorção dessa fonte gera profunda tristeza e angústia, optar por vincular-se a pornografia é escolher um escuro caminho.

Vejamos o que fala Bezerra de Menezes, no livro Dramas da Obsessão, psicografado por Yvonne Pereira, sobre obsessão sexual.

 

 

(…) obsessões sexuais, quando o atuante invisível, que tanto poderá ser um Espírito denominado “masculino” como um denominado “feminino”, dominar um homem como uma mulher, — valendo-se das tendências dos caracteres inclinados aos arrastamentos primitivos, às complexidades do sexo, — induzi-la-á a quedas deploráveis perante si mesma, o próximo e a sociedade, tais como o adultério, a prostituição, a desonra irreparável, pelo simples prazer de, através das vibrações materializadas da sua presa, que lhe concede clima vibratório propício, dar livre curso a apetites inferiores dos quais abusou no estado humano e os quais, degradantemente, conserva como desencarnado, em vista da inferioridade de princípios que gostosamente retém consigo, o que lhe estimula a mente, inibindo-a do desejo de progresso e iluminação espiritual.

Geralmente exercida tão só através da telepatia ou da sugestão mental, é bem certo que o obsessor estabelece uma oculta infiltração vibratória perniciosa, sobre o sistema nervoso do obsidiado, contaminando-lhe a mente, o perispírito, os pensamentos, até ao completo domínio das ações. Tais casos se apresentam dificilmente curáveis, não somente por aprazerem às vítimas conservá-los, como por ser ignorada de todos essa mesma infiltração estranha, e mais particularmente porque o tratamento seria antes moral, com a reeducação mental do enfermo através de princípios elevados, que lhe faltaram, não raro, desde a infância.

Refutará o leitor, lembrando que, assim sendo, ninguém terá responsabilidades nos erros que sob tais influências cometer.

Acrescentaremos que a responsabilidade permanecera também com o próprio obsidiado, visto que não só não houve a verdadeira alteração mental como também nenhum homem ou mulher será jamais influenciado ou obsidiado por entidades dessa categoria, se a estas não oferecer campo mental propício à penetração do mal, pois a obsessão, de qualquer natureza, nada mais é que duas forças simpáticas que se chocam e se conjugam numa permuta de afinidades.

 

É evidente que dificilmente curável, é curável quando o indivíduo deseja sinceramente alterar sua sintonia.

É preciso reconhecer que as imagens e sons de conteúdo pornográfico são poderosos meios de criar uma sintonia mental com espíritos mais doentes do que nós. À medida em que criamos essas ligações passamos a sintonizar com verdadeira multidão encarnada e desencarnada em uma troca energética que pode nos conduzir a desequilíbrios seculares ou milenares. Essa é uma forma autodestrutiva de utilizarmos nossas forças magnéticas. É a negação da grandeza divina em nós. É optar por nosso rebaixamento espiritual.

 

Vivência do prazer: amor.

 

A nossa relação magnética com os seres humanos não é apenas a poderosa relação direta e imediata em que sempre trocamos energias. Também é poderosa relação energética continuada, estabelecida no passado e alimentada.  Vejamos dois casas interessantíssimos: um extraído do Evangelho Segundo o Espiritismo e outro do Céu e Inferno Segundo o Espiritismo.

Na mensagem Caridade Material e Caridade Moral, do espírito Irmã Rosália, fala de sua intensa alegria ao encontrar com aqueles que tinha estabelecido uma relação magnética de amor:

 

Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!…

Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!

 

Esse “Se pudésseis saber…” Nos mostra o quanto é impossível a este espírito descrever em linguagem humana sua intensa alegria! Mas podemos ter uma ideia, se, agora, lembrarmos a alegria sentida por uma boa ação praticada e a multiplicarmos por cem ou por mil… Afinal, ao desencarnar o impacto das forças magnética é imenso, muito maior do que tudo que experimentamos encarnados.

 

Em o Céu e o  Inferno, lemos o depoimento de um renomado médico russo, da época de Kardec. Ele tenta nos transmitir seu prazer, seu bem-estar, ao ser perguntado sobre como é sua felicidade.

 

— P. Em que consiste a vossa felicidade? — R. Isso é mais difícil de vos fazer compreender. Essa ventura que gozo é uma espécie de contentamento extremo de mim mesmo, não pelos meus merecimentos — o que seria orgulho— e este é predicado de Espíritos atrasados — mas contentamento como que saturado, imerso no amor de Deus, no reconhecimento da sua infinita bondade. Em suma, é a alegria que nos infunde o bem, podendo supor-se ter a seu arbítrio contribuído para o progresso de outros, que se elevaram até o Criador. Ficamos como que identificados com esse bem-estar, que é uma espécie de fusão do Espírito com a bondade divina. Temos o dom de ver os Espíritos mais adiantados, de compreender-lhes a missão, de saber que também nós a tanto chegaremos; no infinito incomensurável, entrevemos as regiões em que rútilo esplende o fogo divino, a ponto de deslumbrar-nos, mesmo através do véu que as envolve.

Mas, que digo? Compreendeis as minhas palavras? Acreditais ser esse fogo, a que me refiro, comparável ao Sol, por exemplo? Não, nunca. É uma coisa indizível ao homem, uma vez que as palavras só exprimem para ele coisas físicas ou metafísicas que conhece de memória ou intuitivamente. Desde que o homem não pode guardar na memória o que absolutamente desconhece, como insinuar-se-lhe a percepção? Ficai porém ciente de que é já uma grande ventura o pensar na possibilidade de progredir infinitamente.

 

Sabemos. A energia da fusão é a energia sexual, é o magnetismo do amor e do prazer que eleva. Essa energia é direcionada, como vemos na mensagem, para ligar o Espírito a Deus e aos Espíritos superiores de forma continuada como uma fonte de alegria, estímulo e prazer sem fim. Uma prazer sexual intenso, saudável e interminável. Como comparar isso ao angustioso e destrutivo prazer da pornografia? Por isso, o Cristo tenha ensinada que aquele que descobriu que existe o Reino tudo sacrifica neste vida para alcança-lo de forma permanente.

Assim encerramos nosso encontro. Espero ter contribuído em suas reflexões sobre o magnetismo no que se refere as relações magnéticas que estabelecemos uns com os outros. Vivemos essa realidade diariamente. Um pedido, uma proposta, um exercício: comece a meditar e sentir como acontecem suas relações magnéticas no dia a dia.

Esse é o começo essencial do aprendizado do magnetismo, é o caminho da sabedoria, do Evangelho: tornar-se amorosamente consciente.

 

 

 

 

Diálogo Mediúnico

 

Que o Cristo esteja em nossos corações, nos dando paz, nos dando harmonia, nos dando sabedoria para que possamos abordar os conhecimentos sagrados relativos ao magnetismo de forma sábia, de forma adequada, de forma respeitosa e, acima de tudo, utilizando um coração envolto em um sentimento sagrado de respeito à obra de nosso Pai. Podemos já iniciar, minha filha.

1ª pergunta: agradecemos a sua presença com muita alegria. Como primeira pergunta, como conhecimento do magnetismo pode nos auxiliar nas relações com as outras pessoas?

Ser humano, na Terra, que entende leis magnéticas será capaz de ajudar melhor aos enfermos, será capaz de se proteger poderosamente dos maus e será capaz de auxiliar e desenvolver laços verdadeiros com os bons.

O magnetismo é o auxiliar poderoso das relações humanas para delimitá-las, para que não se tornem prejudiciais, para curar aqueles doentes que querem ser curados, para estabelecer elos de apoio mútuo, de vínculo sincero, de alimentação { energética} honesta entres os que desejam ser verdadeiramente fraternos.

Portanto, magnetismo é o saber fundamental para o bom relacionamento entre os seres humanos.

2ª pergunta: nós devemos nos proteger magneticamente das outras pessoas?

Claro que sim. Mas proteger-se não significa necessariamente isolar-se.

Em alguns casos, sim, indivíduos precisam ser isolados da sociedade. Mas, a maior parte de vossas doenças se dá porque vocês não sabem se proteger energeticamente.

Um espírito pode lidar com qualquer tipo de outro espírito, desde que saiba manter postura emocional adequada. O indivíduo ainda ingênuo acha que simplesmente fugir ou falar, ou não falar, e isso o protegerá ou não. Não é simples assim.

Indivíduo tem que entender que tipo de relação energética deve ter com outro, cada pessoa à sua frente. Um aluno ou aluna em sala de aula deve ter consciência: que tipo de relação energética deve ter com tal professor ou tal professora. É ele leviano? Ele envolve todos com assuntos inferiores? A pessoa tem que se proteger energeticamente para não entrar naquela vibração, não participar. Se não pode sair de sala, deve sair de sala emocionalmente no momento da vulgaridade. Ah, tal pessoa é sábia, abrir mais o meu coração para o que ela diz, envolver-me melhor com a energia do saber, do respeito.

Como criar padrão do respeito? Como criar padrão energético do respeito? Todos vocês já conheceram pessoas que sabem que sabem se respeitar, que têm uma dignidade, não arrogante, mas verdadeira. Muitas vezes, ao se aproximar, vocês já sentem um certo respeito, por quê? Muitas vezes são pessoas simples, são pessoas que não estão numa estrutura de vaidade e de poder. São pessoas normais, mas que a própria presença já cria um padrão de respeito. Pessoas vulgares se sentem até constrangidas com determinados assuntos, e a pessoa pode estar calada. Isso é uma proteção energética, porque a pessoa cultiva ao seu redor um campo magnético que diz: não fique à vontade se você é vulgar, aqui não é um ambiente em que você será acolhido com as suas maldades.

Observem o exemplo máximo, mas que é só máximo, vocês também são exemplos disso, do Cristo: quantos chegavam a ele, tão arrogantes, e tremiam de medo? Porque aquela energia da arrogância ali não encontrava ambiente confortável. Mas, Madalena se sente tão confortável que ela fica alisando os pés do Cristo, por quê? Porque ela não chegou com energia de confrontar. Mas antes dela atingir isso, que acontece? Ela vai se aproximar e se sente sem roupa. Assim narra Evangelho e é verdadeiro, porque o Cristo observava em profundidade coração dela.

Mas, depois ela se entrega, porque não tinha nenhuma malícia. E se sente confortável, ela não quer confrontar o Mestre. Mas o amigo, o espírito querido Emmanuel, na época, não hoje, na época, era senador arrogante e se ajoelha, porque não se sente com poder.

Ele ia dominar, como ele narra: ah, dominarei esse galileu e farei ele realizar o que quero! Mas, ao chegar, o campo energético do Mestre toca ele, e ele vê que não há opção de dominação ali. E não vê outra alternativa senão ajoelhar-se para compensar o desejo de dominação que tinha. Quem fez isso? Campo magnético do Mestre.

Todos vocês têm campo magnético. Esse campo pode proteger vocês naturalmente onde vocês estiverem, mas esse campo não é um campo de fingimento, é um campo criado no coração de vocês. O que vocês cultivam quando estão em silêncio? Vocês cultivam paz ou cultivam angústia? Cultivam crescimento e dignidade humana ou cultivam degradação de si e dos outros Esse é o campo que protege, não é fugir, é a postura mental que gera campo ao longo dos dias, ao longo dos meses, ao longo dos anos.

Pessoas não se sentem à vontade com vulgaridade quando estão perto de determinadas pessoas. Às vezes da mesma idade, às vezes da mesma classe social, às vezes do mesmo sexo, mas não condiz ela sente, não condiz isso aqui. Há uma energia, há um campo magnético. Isso é um dos aspectos da proteção magnética do indivíduo que cultiva sinceridade e busca sincera do Cristo.

Quando falamos da necessidade do Cristo nos corações é também por isso. Quem cultiva o Cristo no próprio coração gera campo de proteção, energético, de postura de outras pessoas, de tudo.

Essa é realidade que precisa ser entendida por todos que querem cultivar o Cristo em si mesmos.

Conclusão: Agradecemos sua presença e as respostas e deixo agora o espaço para a mensagem de encerramento desse encontro.

Como afirmei no início, existem tantas coisas que precisam ser compreendidas no aspecto energético das relações humanas. Façam um exercício, meus filhos e minhas filhas, um exercício apenas: observem, após uma prece sincera de apelo e de amparo espiritual, observem as recepções magnéticas e as emissões magnéticas de vocês durante o dia que se passou. Façam isso. Concentrem-se, peçam ajuda do anjo guardião e façam esse exame. Como? Ah, não consigo… Imaginem, é um exercício apenas, com o tempo você conseguirá perceber se perseverar, mas, pelo menos, ache. Se permita uma experiência, não fará mal.

Imagine o seu dia lembrando cada etapa e imaginando: como, em cada situação, você afetou pessoas, você foi afetado por pessoas. Imagine cada situação. Isso trará uma consciência muito específica e muito importante para quem quer crescer espiritualmente. Como afeto pessoas? Como pessoas me afetam?

Esse exercício feito na observação de um dia tomará poucos minutos, mas trará muita consciência a vocês. Minha sugestão é que seja feito pelo menos uma vez por semana, mas para os que querem realmente crescer, façam diariamente, pelo menos durante o período desse módulo e eu prometo a vocês: os que fizerem com continuidade, durante o período do módulo, nós acompanharemos, nós, pouco a pouco, ajudaremos vocês a perceber as relações magnéticas de vocês com todas as pessoas do dia a dia.

Observe: ah, não consegui nesse momento, vá para o momento seguinte. Busque momentos em que ficou mais fácil perceber, e quem fizer isso todos os dias eu garanto que conseguirá perceber muitas coisas e também garanto que eu e equipe estaremos acompanhando esses exercícios e mostrando a vocês como perceber melhor, pela via intuitiva, abrindo coração de vocês para este mundo magnético. Para essa realidade que é de todos nós.

Muita paz, do amigo espiritual de sempre.

 

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5 respostas para “O Magnetismo nas Relações Humanas”

  1. Mais um excelente módulo… Este curso de Magnetismo tem me feito refletir muito e inclusive me levou a mudar hábitos que tinha, que de forma inconsciente não me eram benignos. O magnetismo nos relacionamentos humanos deve ser bem entendido para ajudar ao nosso aperfeiçoamento. Muito boa a abordagem sobre a pornografia também !!! Infelizmente estamos cercados por esta degradação seja através da mídia ou de outros meios de comunicação. Cabe a nós decidir como vamos “tratar” estas informações !!!

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  2. Quando estou na paz, o caos não existe, existe a paz. Muito bom o estudo, maravilhoso. Quero aprender sempre mais. Gratidão a você por compartilhar conosco.

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  3. Incrível como o magnetismo influencia a nossa vida. Estou aprendendo a utilizá-lo no meu crescimento espiritual, apesar de não ser fácil aos poucos crescemos. Muito bom o conteúdo!

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    • Bruna, obrigado pela participação! Na verdade, não é fácil mesmo. Apenas quando temos coragem de ver os desafios do caminho crescemos e o magnetismo é fundamental para compreendermos nossas responsabilidades com nosso equilíbrio e bem-estar.

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