Nova Geração Livro dos Espíritos – Questões 620 e 621 – Compreensão da lei divina

Livro dos Espíritos

    Terceira parte - As leis morais

Capítulo I – A lei natural

Item  –  Origem e conhecimento da lei natural

Questões 620 e 621

620. Antes de sua união ao corpo, a alma compreende melhor a lei de Deus do que depois de sua encarnação?

“Ela a compreende, segundo o grau de perfeição a que chegou e dela conserva a lembrança intuitiva, depois de sua união ao orpo; mas, os maus instintos do homem fazem-na esquecê-la, com frequência.”


621. Onde está escrita a lei da Deus?
“Na consciência.”

Mensagem de encerramento

Queridos filhos, queridas filhas, que a paz do Cristo toque nossos corações com alegria, com ternura e com paz.

Precisamos cultivar serenamente essa busca. Muitos chamam de Cristo interior, consciência, a divindade em si. Esta conexão profunda com Deus. Como cultivar isso?

Primeiro e acima de tudo, pacificando o próprio coração. Pacificar o coração não significa se tornar inativo, inútil, preguiçoso, jamais! Pacificar o coração significa “aceitarei todos os desconfortos necessários íntimos para que a ligação com minha consciência seja profunda, continuada e verdadeira”. É como uma mina que você vai escavar em si mesmo até fazer um túnel que vai fazer uma ligação maravilhosa. É a terra árida que você vai cavar com as mãos até que brote a água da felicidade e jorre por todo o teu ser. Cultivar a consciência da lei divina é postura íntima. Compreender a vida como um imenso mecanismo dinâmico, inteligente e amoroso. A relação entre os seres, a relação com animais, plantas, a relação com os acontecimentos de cada dia. Os pequenos acontecimentos também. E entender que tudo isso vincula-se à lei de Deus. Tudo isso foi pensado por essa mente poderosíssima porque nos ama. Foi por amor que isso aconteceu.

Tudo são oportunidades para ampliarmos a nossa compreensão das leis do Pai.

Tudo são oportunidades para aprendermos a dialogar com mais profundidade conosco mesmo, que significa também com Deus. Esse diálogo íntimo, continuado com Deus, em clima de plena tranquilidade, é o essencial que indicamos. Não é como vocês fazem: “ai meu Deus, por que meu carro quebrou?” Isto não é diálogo. Às vezes é até revolta. 

Diálogo íntimo é sereno. Sereno. “Pai, me ajuda a entender o sentido deste pequeno acidente” e pensar sobre isso. “Pai, me ajuda a entender o sentido dessa doença, ou desse aumento de salário, desta promoção que recebi”; “Pai, me ajuda a entender o sentido de eu ter esse filho tão maravilhoso, esta criança tão alegre, tão feliz; qual o sentido disso, Pai?”; “o que Tu quer me ensinar com essa experiência?” 

Sim filhos, ao invés de lembrar do Pai para lastimar e reclamar, por que não para conversar amorosamente? “Qual o sentido, Pai, das experiências que eu vou ter no dia de hoje?”. “Qual o sentido, Pai, das experiências que eu tive no dia de ontem?”. Se você fizer isso, você vai estar cultivando uma intuição verdadeira da lei divina, você vai estar dialogando com a consciência. E se você fizer isso, pouco a pouco você vai começar a ouvi-la e se tornará uma pessoa mais sábia, mais equilibrada, mais justa e mais amorosa.

Portanto, filho, ouvir a consciência é uma prática diária do verdadeiro cristão, cultivada com a confiança de que o Cristo sempre estará auxiliando a uma compreensão mais bela, mais ampla e mais sábia da obra de nosso Pai.

Que vocês fiquem em paz, do amigo espiritual de sempre.

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