Nova Geração Livro dos Espíritos – Questão 661 – Perdão das nossas faltas

Perdão das nossas faltas

Livro dos Espíritos

Terceira parte – As leis morais

Capítulo II – Lei de adoração

Item  –  A prece

Questão 661



661. Podemos pedir a Deus, utilmente, que perdoe nossas faltas?

“Deus sabe discernir o bem do mal: a prece não esconde as faltas. Aquele que pede a Deus o perdão de suas faltas só o obtém mudando de conduta. As boas ações são a melhor das preces, pois os atos valem mais do que as palavras.”





Mensagem de encerramento

Queridos filhos, queridas filhas, que o Mestre, que foi ação no mundo, toque os nossos corações nesse instante!

Como é bonito ver vocês estudando! Como é bonito ver que vocês começam, muitos de vocês, a abrir a compreensão para a grandeza do evangelho! Vamos mostrar algo aqui muito interessante. Sim, muito interessante.

O que fala João no início do Evangelho? O que fala João? Que, no começo, o Cristo, a Palavra, estava com Deus. Olha que bonito! A Palavra estava com Deus! O que dizem os espíritos aqui? Hein, o que dizem eles? Que os atos valem mais do que palavras. E o que acontece? A Palavra se torna ação no mundo. O Cristo nasce na Terra e age junto de vocês! As mãos do Cristo tocam os corpos com ferida. Os pés do Cristo sentem a pressão das pedras. Os olhos do Cristo cruzam com os olhos odiosos dos maus. Com os olhos suplicantes do enfermo. A cabeça do Cristo, muitas vezes, descansa em um ombro amigo. O que é isso, senão a palavra que se torna ato? E assim Ele mostra, mais uma vez, seu imenso amor pela humanidade e a sua própria grandeza.

Entende isso, filho? A tua palavra tem que se fazer ato, porque ela vale pouco, se não faz nada. Precisa você se preparar intimamente para agir com assertividade, com objetividade, com muita firmeza, com muito foco, em uma ação inspirada pelo Mais Alto. Isto é muito importante! Porque Kardec sabe que apenas a ação no mundo faz o espírito desenvolver certos poderes. Como que eu digo que ele sabe? Porque está no início de O Livro dos Espíritos. Apenas o trabalho conquista determinados desenvolvimentos para o espírito. Trabalho no mundo material. Então, filhos, vocês têm que entender que, se fosse para viver apenas de pensamento, não precisava reencarne. Vocês precisam mudar muito, no sentido íntimo, para que os teus atos sejam uma oração sincera. A oração íntima é como que um reservatório, que vai se encher de boas energias, para que se externe de forma objetiva no mundo. Não podemos caminhar no mundo sem entender isso. Não podemos ser cristãos sem saber que o Cristo valoriza as ações no bem. Não podemos nos afirmar espíritas, se pensamos apenas em palavras vazias, ocas, como vocês dizem.

Por isso, filho, quero sim, contar uma história a vocês.

Conheci um espírito muito maravilhoso, que vivera durante muitos séculos nos climas do autoaperfeiçoamento solitário. Tinha muito autodomínio. Tinha um poder mental extraordinário. Mas, um dia, seu guia espiritual, vendo que uma dimensão muito importante dele estava bloqueada, resolveu impô-lo um desafio. Teve que sair da Terra esse ser e reencarnar em mundo inferior, para ali enfrentar um ambiente feroz, na qual precisava defender-se, quase que diariamente, de ataques a sua vida e dentro dos mais variados tipos.

E, depois dessa experiência, um dia encontrei com ele e ele estava muito modificado e perguntei o que ele tinha aprendido, reencarnando nos mundos inferiores. E ele me disse: “meu amigo, eu aprendi a lição sublime do Cristo! Que somente quando a nossa carne sangra, quando uma imensidão de ameaças gera medo em nossos corações,  é que o nosso poder máximo aflora. Tudo o que eu conquistei, em tantos séculos de meditação, é quase insignificante comparado com o que conquistei em duas encarnações no mundo feroz, porque eu consegui, ante ameaças constantes a minha própria vida e a minha paz interior, entender que não existe refúgio mental solitário. Só existe paz para aquele que se refugia no Criador do universo. E por isso eu posso te dizer hoje que sou cristão”.

Este relato muito me tocou. Vocês não imaginam quanto! Porque eu pude entender o erro de parte da cultura terrena, que valoriza coisas boas, mas que se perde num orgulho doentio, que é achar que você pode encontrar refúgio em si mesmo. Esse espírito era bom, mas eu fico vendo espíritos inferiores que acham que vão silenciar e encontrar a paz em si mesmos. Não parece inteligente, mas o Cristo nos ensina outra coisa: auxiliemos o próximo e, sim, busquemos refúgio em Deus. Porque é como coloca essa questão: Deus considerará mais nossas ações do que nossas palavras.

Então, filhos, ajudar com amor o próximo é uma meditação na qual se busca refúgio em Deus.

Que vocês fiquem em paz!

Do amigo espiritual de sempre.

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