Nova Geração Livro dos Espíritos – Questão 664 – É útil orar pelos mortos?

Perdão das nossas faltas

Livro dos Espíritos

Terceira parte – As leis morais

Capítulo II – Lei de adoração

Item  –  A prece

Questão 664



664. Será útil orar pelos mortos e pelos espíritos sofredores? E, neste caso, como nossas preces podem lhes proporcionar alívio e abreviar seus sofrimentos? Elas têm o poder de dobrar a justiça de Deus?

“A prece não pode ter por efeito mudar os desígnios de Deus, mas a alma por quem se ora experimenta alívio, porque é um testemunho de interesse que se lhe dá e porque o infeliz sempre fica aliviado, quando encontra almas caridosas que se compadecem de suas dores. Por outro lado, através da prece, ele é incentivado ao arrependimento e ao desejo de fazer o que é necessário para ser feliz; é, neste sentido, que se pode abreviar sua pena, se, de sua parte, ele auxilia com sua boa vontade. Esse desejo de melhorar-se, despertado pela prece, atrai, para junto do espírito sofredor, espíritos melhores que vêm esclarecê-lo, consolá-lo e dar-lhe esperança. Jesus orava pelas ovelhas desgarradas; ele vos mostra, desse modo, que seríeis culpados, se não fizésseis o mesmo pelos que mais necessitam.”

Mensagem de encerramento

Queridos filhos, queridas filhas, fiquemos em paz.

Confiantes sempre que o Senhor da Vinha, o Pai protetor e amoroso jamais abandona ninguém. Não é justo, depois dos ensinos do Cristo, alguém neste mundo desejar atribuir à Deus maldade, pensamento perverso. Não. O espírito faz suas besteiras: o primeiro a socorrer é Deus, antes do próprio Cristo, antes do próprio anjo da guarda, antes do amigos mais queridos. Entendam, quando o espírito comete um grande erro ou faz coisa errada, Deus é sempre o primeiro socorro.

Às vezes, vocês não entendem, porque o Espiritismo ensina tudo, mas vocês não querem ter cabeça para assimilar. Para entender Espiritismo é preciso transformar-se intimamente. E vocês podem sentir o que eu vou dizer para vocês, porque era ensino secreto que muito poucos tinham acesso. E lá tinha,  não digo mandamentos, mas digo verdades, realidades; nós chamávamos realidades, e a primeira realidade que aprendi a muito tempo e nunca esqueço, porque é uma verdade, é essa: Deus é um e O primeiro. Vocês conseguem entender isso? Deus não apenas é único, Deus é também sempre O primeiro. Parece esquisito para quem não conhece muito de cultura antiga secreta. Mas quando se diz “Deus é um”, é nesse sentido: Ele é único e é O primeiro. Primeiro em quê? Primeiro em tudo. E aí nós tínhamos muitos poemas para explicar, para sensibilizar o coração à realidade. Então, muitas vezes entoávamos cantos poéticos que diziam “Deus é o primeiro a olhar no olho da criança que nasce, Deus é o primeiro a segurar a mão da mãe que dá a luz, Deus é o primeiro que vê o raio do Sol no mundo, Deus é o primeiro que vê o despontar da noite, Deus é o primeiro que acolhe o que morre, Deus é o primeiro que dá as boas vindas no Paraíso, Deus é o primeiro que resgata das regiões inferiores, Deus é o primeiro”.

Permita, filho, que esse poema toque teu coração, porque se assim fizer, asseguro, tu estarás mais próximo de Deus.

Que vocês fiquem em paz,

Do amigo espiritual de sempre.

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