Nova Geração Livro dos Espíritos – Questão 669 – Parte 2 – Sacrifício errado

Perdão das nossas faltas

Livro dos Espíritos

Terceira parte – As leis morais

Capítulo II – Lei de adoração

Item  –  Sacrifícios

Questão 669



669. O uso dos sacrifícios humanos remonta à mais remota antiguidade. Como o homem pôde ser levado a crer que coisas semelhantes pudessem ser agradáveis a Deus?


“Primeiramente, porque ele não compreendia Deus como sendo a fonte da bondade; nos povos primitivos, a matéria supera o espírito; eles se entregam aos instintos do animal; é por isso que são, geralmente, cruéis: o senso moral neles ainda não está desenvolvido. Em seguida, os homens primitivos deviam crer, naturalmente, que uma criatura animada tivesse muito mais valor, aos olhos de Deus, do que um corpo material. Foi o que os levou a imolar, primeiramente, animais e, mais tarde, homens, já que, segundo a falsa crença que possuíam, pensavam que o valor do sacrifício fosse proporcional à importância da vítima. Na vida material, tal como a maioria de vós a praticais, se oferecerdes um presente a alguém, vós o escolhereis sempre de tanto maior valor quanto maior afeto e consideração quiserdes testemunhar. O mesmo deve ter ocorrido com homens ignorantes, em relação a Deus.”



Mensagem de encerramento

Queridos filhos, queridas filhas. 

Que o Cristo, que nos acompanha sempre, esteja vivo em seus corações.

Porque Ele aí está. A questão é: você tem dado espaço para Ele? Você quer ouvi-lo? Você quer senti-lo? Você aceita que Ele viva em você? E o que você faz para que Ele viva cada vez mais? A verdade é que há um tipo, de fato, de sacrifício que faz sentido: é o sofrimento do crescimento espiritual. É a modificação interior. É o revolver dos conceitos errados. É reconhecer os erros emocionais. É entender que não se deve usar falsos pretextos para se continuar com uma vida errada, com a percepção inferior do mundo.

Talvez uma boa imagem para vocês entenderem o que é o verdadeiro sacrifício: é você pegar um verme que vive atolado no chão e ensiná-lo a caminhar e ver do ponto mais alto da terra. Esse é o sacrifício! É o sacrifício da verdadeira ascensão. É o sacrifício de quando se sai daquele mundo estreito, mesquinho, mas cômodo, e se começa a vislumbrar a grandeza do amor de Deus.

E isso causa um choque extraordinário, porque ao ver o amor e a grandeza de Deus o espírito precisa reconhecer a sua pequenez, a sua mesquinhez, os seus pontos de vista tão tolos, e às vezes tão podres. É esta mudança que é um impacto profundo, e muitas vezes doloroso, que vocês precisam enfrentar. E isso se manifesta em cada momento da vida, cada ato que você faz vai ter a marca da tua mesquinhez ou da grandeza do Cristo, se você permitir que Ele viva em você. Essa é a grande decisão. 

Estou disposto a me transformar ao ponto de reconhecer a grandeza do Cristo e pedir a Ele amparo e ajuda? Ou para mim é mais cômodo fingir que eu sou grande, que eu sei, que eu conheço, que eu realizo, que eu sou capaz de tudo? Lembremo-nos, filho, a experiência do grande apóstolo dos gentios. O grande Paulo de Tarso. Que imagem poderosa aquele homem que se achava forte o suficiente para guiar os destinos de seu povo. E da humanidade, porque tem uma missão em sua mente, do povo que ele guiava. Ele conseguiu encontrar o Cristo, porque ao vÊ-lo, ele caiu por terra para dizer “Senhor, tu és muito maior do que eu!”

Será que não precisamos disso para ver, de fato, Jesus? Sentir a presença do Mestre e, ao invés de combatê-la, aceitarmos, como fez Paulo de Tarso, ao reconhecer a grandeza do Cristo. Cabe a nós decidir quando será esse momento de verdadeira conversão. Porque reconhecer a grandeza do Cristo significa permitir ser guiado por Ele. Significa admitir que as orientações do Cristo são mais sábias do que os meus desejos. Que a opinião do Cristo é a verdade e que a minha opinião do Cristo é um mero ponto de vista inferior.

Portanto, filhos, entendamos, se queremos fazer o verdadeiro sacrifício, façamos como o Paulo, que inicia reconhecendo a grandeza do Cristo e termina permitindo que o Cristo viva nele. Que sejamos nós os futuros apóstolos dos gentios, que iremos permitir que o Cristo viva em nós e, assim, fazer um manifesto aonde estivermos.

Que a paz do Mestre se instale em vossos corações para que um dia, após as imensas batalhas da Terra, sejamos nós considerados “amigos do Mestre”.

Paz,

Do amigo espiritual de sempre.

2 respostas para “Nova Geração Livro dos Espíritos – Questão 669 – Parte 2 – Sacrifício errado”

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