Encontro 6 – A origem do Egito e a Doutrina Secreta
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Capítulo 06 – A origem do Egito e a Doutrina Secreta
Agora que entendemos as ideais básicas sobre migração espiritual e ciclo evolutivo, podemos falar sobre a surpreendente civilização egípcia sem “viajar na maionese”.
Entender o Egito tem objetivos muito relevantes. Nós ajudará a ver como nossa sociedade está distante de Deus na medida em que nos comparamos com uma sociedade organizada por um profundo conhecimento da leis vida material e da vida espiritual; das estrelas e dos imensos ciclos evolutivos.
Os egípcios, por exemplo, conheciam o magnetismo humano e solar de forma mais profunda do que conhecemos hoje. Eles integravam a mediunidade, a regressão de memória e o autoconhecimen- to para impulsionar o crescimento emocional dos iniciados.
Se como anuncia Jesus, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, caberá aos legítimos representantes desta civilização, juntamente com os da civilização hindu, as duas grandes fontes de espiritualidade, de ciência e de filosofia dos últimos 27 mil anos, nos socorrer de nossa ilu- são de saber e de poder. É vendo nossa pequenez que iniciamos nossa cura. Foi nessas civilizações que os iniciados, sob a inspiração da Grande Luz, desenvolveram a Doutrina Secreta.
Retomando o capítulo 3. Chegamos aqui por volta de 25 mil anos antes de Jesus, há 27 mil anos atrás. Depois de vários milênios, pudemos nos reunir. Assim escreve Emmanuel, em A Caminho da Luz.
Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes.
Essa, digamos, foi a fase 1. Rs… Vamos a Fase 2! O reencontro.
Aqueles seres decaídos e degradados, a maneira de suas vidas passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e linguísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do Tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.
Depois de milênios nos reunimos! Algum bicho-gente que parece comigo! Pensamos. Portanto, se você se sente só, deslocado, vai passar! Você e eu já enfrentamos solidão pior,muito pior. Já pensou como foi reencontrar uma ex-namorada de Capela.
– Meu bem, acho que já nos conhecemos… Mas você não era tão peluda…Rs! Mas, comparada com as últimas namoradas dos últimos séculos, terrenas primitivas, você é perfeita! Rs!
– Ela responde. Amor, lembro de você, mas… Antigamente seu hálito era mais agradável… Mas, dado as circunstâncias, isso é um problema menor! Rs…
Se você acha que seu namorado(a)/esposo(a) é complicado, é porque você não lembra de seu passado! Rs…
Fase 3. As civilizações.
As quatro grandes civilizações: hindus, europeus, egípcios e hebreus.
Os hindus foram os primeiros a se reunir na região hoje chamada Índia. Deste grupo, os mais revoltados, se afastaram e formaram os povos da Europa, que até hoje carregam um profunda dificul- dade em sua relação com Deus. Os egípcios, no norte de África, formaram a mais extraordinária civilização que se tem notícia, uma civilização verdadeiramente espiritualizada e sábia. Por isso, após o aprendizado, puderam voltar a seu mundo de origem, ao paraíso perdido. Os Hebreus formaram o povo que recebeu o governador do planeta em seu meio, o Cristo optou para nascer neste povo.
Uma rápida observação.
Não por acaso o espírito responsável pelas revelações espirituais aos europeus e seus herdeiros das Américas foi Allan Kardec, que além de imensa inteligência e cultura, era extremamente sensível ao sofrimento humano a ponto de abrir mão de seus sonhos ma- teriais e de seu conforto para ajudar materialmente a todos o que procuravam, ninguém lhe bateu a porta e saiu de mãos vazias, sua casa era utilizada para ar aula a crianças pobres e frequentemente ele visita os presídios.
Igualmente, no Brasil, Bezerra de Menezes, responsável pela implantação do Espiritismo na pátria do Evangelho, dá o mesmo exemplo de capacidade intelectual, cultura e abnegação em favor dos que mais sofrem. Por que isso é importante? Por que os arianos (europeus e descendentes) temos uma imensa dificuldade em lidar com a dor, com os que sofrem. Fim da observação, vamos ao Egito de mais de 20 mil anos atrás.
O Egito é uma civilização extremamente difícil de estudar por um simples motivo, ela deu certo! Deu certo ao ponto de que seus integrantes, em grande maioria, deixarem a Terra e voltarem a seus mun- dos. Contudo, a generosidade destes amigos fez que eles deixassem na Terra sua sabedoria registra- da nas Pirâmides e nos textos sagrados, além de manter-se viva no coração de seus grandes mestres que optaram em continuar conosco no ciclo de evolução terreno e de seus aprendizes que ficaram na Terra.
Iniciemos localizando a Civilização Egípcia no tempo.
Ela começa exatamente em um período semelhante ao nosso. Os egípcios são um dos grupos o que foram expulsos de um mundo que se elevava. Chegam aqui por volta de 25 mil anos antes da vinda do Cristo. Segundo Emmanuel, em A Caminho da Luz
Dentre os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacavam na prática do Bem e no culto da Verdade.
(…)
Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para sempre do plano tangível do planeta.
Depois de perpetuarem nas Pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.
É preciso, entender que estamos tratando de um civilização muito especial. Apenas a explicação de Emmanuel esclarece os enigmas históricos que os estudiosos encontram. Não sabem eles explicar, por exemplo, porque no Egito, quando mais antiga é uma construção ou uma pintura mais sofisticada e nobre ela é, quando, normalmente, os povos aperfeiçoam seus saberes ao longo do tempo.
Outro desafio aos estudiosos é a compreensão dos ensinos deixadas pelos egípcios. É impossível en- tender a grandeza dos saberes dos iniciados com a nossa tão limitada ciência materialista. É preci- so ter compaixão quando comparamos a atual ciência com a dos egípcios, mesmo quando se trata de engenharia e medicina. A compaixão por nosso atraso espiritual deve nos fazer valorizar nossas con- quistas e nos estimular a avançarem direção a Doutrina Secreta que o Espiritismo vem nos auxiliar a entender.
Mas, para conseguirmos uma compreensão verdadeira da vida e do universo é indispensável prepa- ração emocional. Por conta disso, o saber dos iniciados era ensinado a todos apenas de maneira figu- rada, como fez Jesus em muita de suas parábolas. Não se pode exigir algo de alguém não condições de realizar. Não se pode colocar fardo pesado em ombros frágeis, como ensina Jesus. Vejamos o que Emmanuel fala.