Encontro -3 – Magnetismo dos animais e sua relação com os seres humanos – Módulo -Magnetismo -2017


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 Resumo: 

É reconhecido entre os estudiosos da área da saúde que o convívio com animais de estimação auxilia o processo de recuperação das doenças e também desenvolvimento emocional de crianças e adultos. Estudaremos como essas trocas nos ensinam o valor do amor a Deus e a Sua criação

Texto

 

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Educação Espírita: um Convite à Juventude- Magnetismo – Encontro 3

 

O magnetismo nos animais como sabemos tem seu próprio magnetismo, suas energias específicas que trocam entre si, com a natureza em geral, inclusive, com os seres humanos.

O que as pesquisas científicas hoje provam é conhecido por quem já teve um animal de estimação. Eles captam nossos pensamentos e desejos, eles entendem o que acontece conosco, eles nos ampararam. Como? Por meio de energias magnéticas que transmitem sentimentos, estado de saúde e intenções.

Veja essa reportagem,

 

Eddie é um cão de três anos que foi abandonado no Centro de Resgate Sheffield por causa de sua natureza energética que causou muitos problemas para seus donos anteriores. No entanto, é exatamente isso que faz dele perfeito para o seu novo trabalho como um cão de alerta a ataques epilépticos.

A entidade de suporte a cães Sheffield é a única no Reino Unido que treina cães de alerta. Ao contrário dos cães guia para surdos e cegos, a função dos cães de alerta não é apenas ajudar, mas também prever.

Pessoas que sofrem de formas graves de epilepsia podem sofrer convulsões na qual perdem a consciência, caem e podem se machucar seriamente.

Os estudiosos não sabem como os cães podem perceber que uma crise está prestes a ocorrer, mas existem três teorias: na primeira hipótese, pode haver micro expressões que o cão entende que precedem um ataque, ou pode haver um cheiro especial ao qual o cão é sensível e, finalmente, pode ser que o cão sinta perturbações no campo elétrico que são causados por um ataque.

Eddie é 100% preciso. Vale a pena destacar que pessoas que têm o cão de alerta às vezes passam a ter menos ataques, com efeitos mais atenuados, graças à segurança que o cachorro proporciona. Pessoas alegaram ficarem mais relaxadas por terem o apoio do cão.

O cachorro da senhora Toni Brown-Griffin, AJ, lambe sua mão esquerda obsessivamente cinqüenta minutos antes de uma crise maior. Quando a crise é menor, ele dá um aviso quinze minutos antes, lambendo a mão esquerda três vezes antes de por a pata nela.

É uma forma de poderem levar uma vida normal com tempo suficiente para ficarem seguros antes de um ataque.

Fonte: telegraph

http://www.telegraph.co.uk/news/health/news/7898865/Dogs-predict-epileptic-seizures-and-warn-owners.html

 

Esté é o Eddie

 

Veja este interessante vídeo que mostra como os cães estão ajudando as pessoas, o que significa que, de alguma forma, eles entendem as necessidades delas. A comunicação é principalmente magnética. Em particular, nos casos de ataques epilépticos em que o dono sequer suspeita que terá o ataque.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=dJFp5odefp8

 

O fato é que os animais que estabelecem conosco um relação magnética de amor, não apenas captam nossas energias, eles nos protegem energeticamente, ajudando quando estamos doentes, muitas vezes, assimilando nossas energias.

O amor, em todos os reinos da natureza, é abnegação. O depoimento da gerente de um dos mais respeitados Hospitais do Brasil dá um testemunho desta realidade,

 

No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a entrada de bichos de estimação é liberada desde o ano de 2009, desde que autorizado pelo médico responsável de cada paciente.

“Na verdade sempre existiu essa solicitação, que partia de pacientes e familiares. Como existia demanda e isso até encurta a permanência das pessoas no hospital, de acordo com diversos estudos, criamos esse fluxo e o transformamos em uma rotina, com procedimentos claramente definidos e institucionalizados”, explica Rita Grotto, gerente de atendimento ao cliente do hospital.

[Fonte: MinhaVida]

 

Ainda aqui, vemos o mesmo princípio tão fundamental para nós: tudo o que existe é formado por e emite energia, quanto maior o desenvolvimento espiritual, o grau de consciência, de individualização e de sentimento maior o poder de emissão energética. Assim, aqueles que estabelecem com os animais uma relação magnética afetiva recebem deles energias saudáveis.

 

Fonte:   https://www.youtube.com/watch?v=f3iVPMll9Yg

 

Conhecendo o poder do magnetismo e tendo uma vontade educada poderemos mais poderosamente ajudar e nos comunicar com os animais. Não foi isso que fez Francisco de Assis? Por meio de um sincero sentimento de amor e de respeito conseguia se comunicar com todos so animais? Sim, certamente. O mais poderoso campo magnético é o do amor. Quando aprendemos esse padrão de relação geramos energias curadoras ao nos relacionarmos com os animais, pois eles sempre respondem de forma direta e sincera as energias que cultivamos em seus corações.

No livro Cinquenta Anos Depois de Emmanuel, psicografia de F. Candido Xavier, vemos uma diálogo entre Helvídio Lucius e o irmão Marinho que mostra essa realidade de forma muito interessante.

 

Sabendo da sua antiga predileção pelo ambiente rural, o Irmão Marinho levou-­o a visitar o horto extenso, onde, à custa de seus esforços e trabalhos ingentes, o mosteiro de Epifânio possuía um verdadeiro parque de produção sadia e sem preço. Nos grandes talhões da terra, elevavam­-se árvores frutíferas, cultivadas com esmero, salientando-­se as seções de legumes e a zona bem  cuidada onde se alinhavam animais domésticos. Sob as ramagens frondosas descansavam cabras mansas, a confundirem-­se com as ovelhas de lã clara e macia. Além, pastavam jumentas tranquilas e, de quando em  quando, nuvens de pombos passavam alto em revoada alegre. Entre as  verduras, brincavam  os fios móveis de um grande regato e, em tudo, observava Helvídio Lucius cuidadosa limpeza, convidando o homem à vida bucólica, simples e generosa. De espaço a espaço, encontravam um  velhinho humilde ou uma criança sadia, que o Irmão Marinho saudava com um  gesto de ternura e bondade. Fundamente impressionado com o que via, o filho de Cneio Lucius  acentuou, comovidamente: – Este horto maravilhoso dá­-me a impressão de um quadro bíblico!

Entre estas árvores respiro o ar  balsâmico, como se o campo aqui me falasse mais intimamente à alma! Esclarecei­-me! Quais os vossos  elementos de trabalho? Quanto pagais aos trabalhadores dedicados, que devem ser os vossos auxiliares?

– Nada pago, meu bom amigo, cultivo este horto há muitos anos e é daqui que se abastece o mosteiro, do qual tenho sido modesto jardineiro. Não tenho empregados. Meus auxiliares são antigos moradores da vizinhança, que me ajudam graciosamente, quando podem dispor de alguma folga. Os demais, são crianças da minha modesta escola, fundada há mais  de cinco anos para satisfazer  as necessidades da infância desvalida, dos povoados mais próximos!

 – Mas, que segredo haverá nestas paragens – exclamou Helvídio respirando a longos haustos –, para que a terra se mostre tão dadivosa e exuberante?

– Não sei – disse o Irmão dos pobres, com singeleza –, aqui tão somente amamos muito a terra! Nossas árvores frutíferas nunca são cortadas, para que recebamos as suas dádivas e as  suas flores. Os  cordeiros nos dão a lã preciosa, as cabras e as jumentas o leite nutritivo, mas não os deixamos matar, nunca. As laranjeiras e oliveiras são as nossas  melhores amigas. Às vezes, é à sua sombra que fazemos nossas preces, nos dias de repouso. Somos, aqui, uma grande família. E os nossos laços  de afeto são extensivos à Natureza. Fornecendo as explicações que Helvídio aceitava atenciosamente, enumerava fatos e descrevia episódios de sua observação e experiência próprias, imprimindo em cada palavra o cunho de amor e simplicidade do seu espírito.

– Um dia – explicou com um sorriso infantil – observamos que os  cabritos mais idosos gostavam de perseguir os cordeirinhos mansos e pequeninos. Então, as crianças da escola, recordando que Jesus tudo obtinha pela brandura do ensinamento, resolveram auxiliar-­me na criação das ovelhas e das cabras, construindo para isso um só redil. Ainda pequenos, uns e outros, filhos de mães diferentes, eram reunidos em todos  os lugares e, com o amparo dos meninos, levados às nossas preces e aulas  ao ar livre. As crianças sempre acreditaram que as lições de Jesus deviam  sensibilizar  os próprios animais e eu as tenho deixado alimentar essa convicção encantadora e suave. O resultado foi que os cabritos brigões  desapareceram. Desde então o redil foi um ninho de harmonia. Crescendo juntos, comendo a mesma relva e sentindo sempre a mesma companhia, uns e outros eliminaram as instintivas aversões! Por mim, observando essas  lições de cada instante, fico a pensar como será feliz a coletividade humana quando todos os homens compreenderem e praticarem o Evangelho?

O tribuno ouviu a historieta na sua radiosa simplicidade, com  lágrimas nos olhos. Fixando o interlocutor, Helvídio Lucius acentuou, deixando transparecer um brilho novo no olhar: – Irmão Marinho, estou compreendendo, agora, a exuberância da  terra e a maravilha da paisagem. Todos esses  feitos são um milagre do devotamento com que vindes consagrando todas as energias à terra benfazeja. Tendes amado muito e isso é essencial. Por  muitos anos, fui também homem do campo, mas, até agora, venho explorando o solo apenas com o interesse comercial. Agora compreendo que, doravante, devo amar também a terra, se algum dia regressar à lavoura. Hoje entendo que tudo no mundo é amor e tudo exige amor.

 

 

Diálogo Mediúnico

 

Que o Cristo esteja sempre em nossos corações, em cada atitude, em cada ato e em cada pensamento, para que possamos aprender que apenas Deus é a realidade última de tudo o que existe e Deus, sendo amor, apenas o amor cultivado em cada ato, em cada gesto, em cada pensamento e sentimento nos garantirá uma verdadeira felicidade.

Longe disso, estaremos sempre infelizes, mesmo que aparentemente bem, mesmo que aparentemente vitoriosos, seremos os verdadeiros miseráveis da vida.

Coloco-me à disposição para o diálogo de agora.

1ª Pergunta: Agradecemos a sua presença com muita alegria. Como se dá a comunicação magnética entre humanos e animais?

O ser humano, espírito, sempre, sempre se comunica com tudo, consciente ou não. Sempre está em troca energética com todos os reinos da natureza, com todos os seres, encarnados, desencarnados, espíritos, animais, plantas, tudo. Sei que isso pode espantar e pode parecer complexo, mas é a verdade. Assim está constituída a Criação.

Cada ser comunica aquilo que tem, como disse o Cristo: a boca fala do que está cheio o coração. Mas hoje podeis compreender que isso é muito mais profundo. Cada um se comunica constantemente com tudo que está em sua volta com o padrão que tem no coração, filha.

Consequentemente, a forma de comunicação com os animais estará sempre marcada pela característica que existe no coração do ser. Há um padrão, há determinada qualidade. Quando o Mestre pede que os peixes se reúnam para Pedro jogar sua rede o faz amorosamente, por isso é atendido. E ninguém entendeu que é o símbolo da vida dele! Por que aqueles peixes se deram em sacrifício para que o apóstolo se convertesse. Não fez também assim o Mestre? Símbolo do cristianismo é o peixe, significa que o símbolo da ascensão é o sacrifício.

Jesus magneticamente orienta os animais para que ensinem aos humanos o sacrifício. Ele fez o mesmo com os cristãos, filha! Mandou reuni-los e disse: vão ao sacrifício nas mãos romanas para que eles tenham fé. Eu reuni os peixes para o sacrifício para que meus apóstolos cressem em mim; reúnam-se vocês em sacrifício para que os nossos outros irmãos tenham fé em mim também. Então, a relação se dá sempre a partir da qualidade do coração que emite o seu sentimento e isso irá variar em profundidade.

Claro que espíritos mais lúcidos sabem dominar de forma muito específica as energias para melhor interagir com as espécies, mas este não é assunto para vocês hoje.

 

2ª Pergunta:  Por que a presença de animais de estimação ajuda na recuperação das pessoas que estão doentes? 

Porque os animais, para quem ama, significa o amor. Explico-me. Todos já fomos simples e ignorantes e fomos felizes. Muitas vezes, ao ver um animal, esse estado é evocado inconscientemente. Ah, que belo, a sinceridade, a espontaneidade, a reação direta, sem nada camuflado, sem nada calculado, sem nada obscuro. Isso desperta muitos sentimentos bons.

Segunda coisa: quando temos esse padrão e investimos amor e não tememos. Isso é o mais importante, filha: os animais ajudam aos humanos a abrir seu coração sem medo. Na relação entre seres humanos atrasados, muito comum pessoa pensar: e se me abandonar? E se eu sair perdendo? E se me enganar? E se me usar? Isso fecha o coração, isso adoece o ser humano.

Por observar essa espontaneidade simples e sincera [ dos animais], o ser humano abre seu coração e abrir o coração significa assimilar em maior dosagem não apenas o amor do animalzinho, mas o amor de Deus, filha.

No momento em que brinca com cãozinho, com gatinho, com animalzinho e se entrega aquilo ali, sem reservas, sem cálculos, o indivíduo está treinando sua entrega para Deus. Isto é muito belo. Isto é muito sublime.

É fundamental entender que devemos aproveitar cada oportunidade da vida para cultivar a nossa elevação para Deus. Não há problema se você não é sábio, não é isso ou aquilo, porque se você cultiva essa relação de abertura com Deus, você estará muito feliz. Sua vida irá se estruturar de tal forma que existirá amor em seu coração.

Os animais podem ser vistos pelos que amam – e isso é verdadeiro –  como uma expressão do amor de Deus, também da aceitação. Deus deseja que toda a Criação seja nutrida de trocas magnéticas de amor. Quando você ama qualquer ser que é criado por Deus, com sinceridade, você está também amando o Criador. Você está também abrindo seu coração para a Luz. Você está também aprendendo a amar ao Pai de todos nós.

Por isso, amar com sinceridade um pequeno animal é um exercício muito, muito importante, porque todo ato de amor nos liga ao Criador infinito.

Que vocês fiquem em paz.

Do amigo espiritual de sempre.

 

 

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