Professor da Imortalidade

Filhos e filhas que estão no mundo, discípulos amados, o Colégio Allan Kardec vive em seus corações, devereis no mundo criar e instituir educandários ao seu redor alimentado por vossos corações.

Utilizamos, na época do colégio, todos os recursos necessários, que estavam disponíveis, para ofertar a melhor educação possível a todos. Deveis, precisais, fazer o mesmo. Refiro-me aqui a utilização da ampla e vasta tecnologia viável para que crieis educandários virtuais, mas que possuem consequências reais no coração daqueles a quem mensagem é dirigida.

O Colégio Allan Kardec é um projeto que se desdobra em nosso plano e que irá revisitar o mundo a partir de ações, centralizadas por nossa equipe, mas descentralizadas do ponto de vista físico, no mundo da matéria densa.

É preciso que cada um, em sua área de ação, indague-se, como fizemos no passado, como integrar, não a teoria espírita, mas, também, a prática espiritual em minhas ações. Verificareis que isto foi possível com os recursos limitados do início do século passado. Que podeis fazer agora? Como integrar cada área de atuação específica com as provas da imortalidade? O novo Pentecostes que se anuncia deverá gerar uma abundância de provas da imortalidade. Sois médico, sois fotógrafo, sois desenhista: como integrar isto às provas da imortalidade? Porque o mundo necessita de um novo Pentecostes. A Terra carece de provas em abundância, surgida em todos os lugares, para que a incredulidade seja de uma vez por todas aniquilada do coração humano. Não pela violência impositiva, mas pela riqueza das comprovações que todo verdadeiro cristão se verá obrigado a gerar.

Portanto, que pensemos honestamente: como gerar provas da sobrevivência após a morte? Como colaborar na difusão destes saberes sagrados, porque precisamos, antes de mais nada, consolidar na mente do espírito encarnado a perspectiva da continuidade da vida em seu aspecto real e objetivo. Que sejam banidos as opiniões frágeis, que seja instituída a compreensão emocional: eu continuarei vivendo.

A imortalidade, portanto, é a nossa tarefa central em relação à educação da nação brasileira. Apenas um povo convicto da continuidade da existência poderá gerar um ambiente psíquico necessário às verdadeiras transformações do porvir. Não nos agastemos em discussões intelectuais descabidas, quando necessitamos educar o povo carente de espiritualidade. Em todas as classes, a dúvida sobre a própria continuidade da individualidade gera uma fraqueza excessiva para que consigamos prosseguir com um processo de renovação nacional. Que seja, portanto, em qualquer setor de atividade em que atueis, o cultivo íntimo e o fruto externo da imortalidade, a vossa bandeira. Se, em cem anos, construirmos uma nação absolutamente convicta da continuidade da vida e das consequências da justiça vinculadas a essa continuidade, estaremos aptos a receber os ensinos mais elevados de Jesus de Nazaré.

Preparemo-nos. Nada mais precioso para este instante do que dirigir as nossas mais sinceras e ardentes energias na construção de um povo caracterizado pela convicção profunda da imortalidade, porque assim teremos uma base verdadeira para construir a primeira nação cristã da história deste planeta, que há de ser a pátria escolhida por Nosso Senhor Jesus Cristo, a Terra do Cruzeiro, onde a cruz santa será venerada todos os dias por meio da abnegação e onde uma chama eterna do amor, um braseiro de luz, há de conduzir a humanidade a um patamar superior.

De vosso amigo e irmão, Eurípedes Barsanulfo.

Psicofonia em 27 de outubro de 2018

Eurípedes por conta de sua misericórdia com todos, preocupa-se sempre em nos ajudar a todos conquistar a convicção da imortalidade, fazendo, ele mesmo, enorme sacrifício para produzir provas irrefutáveis que de o espírito vive e sente além da matéria,  mesmo quando encarnado. Seguem diversos relatos que provam a dedicação desse amigo a nos elevar acima da matéria grosseira. eis alguns exemplo de como Eurípedes educa seus alunos.



Desdobramento, Materialização, Dupla vista e um Parto.

De todas as experiências, nada se iguala a conviver com Eurípedes.

Em todas as oportunidades, o professor faz questão de provar a imortalidade da alma e destacar a necessidade de uma conduta moral elevada para todos nós independente da idade.

O desdobramento é uma das maneiras de nos ensinar o poder do espírito sobre a matéria. Quando acontece em sala de aula, ficamos em silêncio, sabemos lidar com o fenômeno de desdobramento e estamos acostumados à disciplina do silêncio nos momentos necessários.

Se alguém continua falando, é avisado: atenção, o professor já foi embora…

Numa aula, ele se senta, a cabeça tomba e seus os olhos reviram. Depois de um tempo, ele retorna e conta: acabo de fazer um parto. É um menino e seu pai está vindo à cavalo me chamar.

E começa a narrar o caminho que o pai está fazendo. Ele acaba de entrar na cidade… Agora passa pela praça da matriz…

Atravessa a rua… Está em frente ao colégio… Amarra o cavalo… Entra no colégio… Está vindo para nossa sala… Sobe as escadas. Vai bater na porta.

Ele bate! Rimos empolgados.

– Sô Euripes, diz o senhor, minha esposa tá com o bebê atravessado, vim correndo, me ajude pelo amor de Deus.

Eurípedes, que observamos com espanto, diz: seu filho nasceu e está bem, o senhor pode voltar. É um menino saudável.

– Sô Euripes, não brinque, por favor. Eu vim a cavalo e só tem um caminho, se o senhor tivesse ido eu teria visto… E no desespero de pai e de marido, ele pega o professor pelo braço e o leva para sua casa.

Eurípedes vai calmamente. Sabe que é uma situação educativa.

Vamos todos atrás, acompanhando-os de perto. Imagine a nossa empolgação. Seria verdade o que o professor narrou?!

Em pouco tempo veremos. Não se finge um parto, nem seria possível ele ter saído da sala naquele momento. Mal contemos a expectativa.

Chegamos. É uma casa pobre, no meio da mata. Entramos atrás do professor e do pai e ouvimos a mãe dizer – num precisava ter voltado, eu tô bem.

A alegria é geral.

Nosso querido professor Eurípedes mais uma vez nos ensina com a prática!

(Extraído do livro Meu Amigo: Eurípedes Barsanulfo, capítulo 19, O Professor da Imortalidade. Narrativa adaptada do livro Eurípedes, o Homem e a Missão de Corina Novelino, Editora IDE.)



O Fim da Primeiro Grande Guerra

Outro desdobramento interessante acontece  durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando ele volta e nos conta o que via nos campos de batalha, e apenas três dias depois, a notícia chega a Sacramento pelo rádio, confirmando o que já sabemos.

Não foram só esses casos que vivenciamos, foram muitos.

Extraído do livro Meu Amigo: Eurípedes Barsanulfo, capítulo 19, O Professor da Imortalidade. Narrativa adaptada do livro Eurípedes, o Homem e a Missão de Corina Novelino, Editora IDE.)



A Cura por meio de uma Aluna

Um dia, a aluna Joanna aparece na porta da sala e o professor fala que ela entre.

Ela diz que a mãe foi ao dentista e usou todos os remédios, mas não consegue curar a infecção no dente. Está com dores horríveis, por isso, ela mandou a menina procurá-lo.

Enquanto Joanna conta a história, o professor apoia a mão no ombro direito dela. Quando ela para de falar ele diz: Volte, minha filha. Você é que vai curar a sua mãezinha com um passe.

Joanna volta para casa e conta para a família o que aconteceu. Ela tem 10 anos, mas o pai é espírita, confia em Eurípedes e não nas ideias do Bocó. Faz uma prece e fala para a filha aplicar um passe em sua mãe. Logo depois, a dor passa e a infecção é curada.

(Extraído do livro Meu Amigo: Eurípedes Barsanulfo, capítulo 19, O Professor da Imortalidade. Narrativa adaptada do livro Eurípedes, o Homem e a Missão de Corina Novelino, Editora IDE.)



Uma dramática premunição

O sr. Moisés Santana, advogado e aplaudido jornalista de Uberaba por seus artigos combativos, levara a esposa a diversos médicos, mas ela piorava de consultório em consultório. Resolveu, pois, ir a Sacramento solicitar uma receita mediúnica a Eurípedes Barsanulfo. Quando entrou na farmácia para entender-se com o médium encontrou, porém, os remédios já prontos. Eurípedes Barsanulfo, entretanto, disse-lhe:

– Antes dos remédios terminarem sua esposa estará curada, mas o senhor deve mudar-se de Uberaba, o quanto antes! Se não o fizer poderá ser assassinado.

– Por que me diz isso?

– Santo Agostinho está me pedindo para avisa-lo.

O jornalista regressou a Uberaba e deu os remédios à esposa. Ela curou-se, mas ele continuou na cidade e , duas semanas depois, foi assassinado pelo Dr. João Henrique, médico e deputado uberabense.


O aluno que queria ver para crer

Abramos um parêntese para chamar a atenção do leitor para o seguinte fato. O corpo espiritual de Eurípedes Barsanulfo, quando liberto do corpo somático, embora agindo sobre a matéria nem sempre se tornara tangível. Vamos apresentar novos exemplos que não devem, pois (apressamo-nos a repetir) ser interpretados como clarividência. São casos de “desdobramento”. O próprio Eurípedes, aliás, assim os considerava.

Ora, Jerônimo Cândido Gomide, já com vinte e um anos de idade, tendo o físico robusto tornara-se enfermeiro dos obsidiados internados e zelador do Colégio Allan Kardec. Em certa manhã, viu ele o professor Eurípedes Barsanulfo sentado em uma cadeira em baixo do caramanchão florido do colégio e, julgando-o dormir, passou silencioso…

– Onde vai o senhor, pisando como um gato? Disse o médium.

– Estou pisando assim para não acordar o senhor.

– “Seu” Jerônimo, segundos atrás estive em espírito na casa de Dona Mariquinha, no Zagaia; a filhinha dela, que tinha crupe morreu, não faz um minuto. Dona Mariquinha está me xingando e blasfemando contra Deus e Jesus.

Jerônimo concordou com a cabeça, mas… Não acreditou. Se a menina ontem estava tão alegre! E, fingindo varrer o pátio, contornou o prédio e, sorrateiro, saiu à rua, correu em direção ao Zagaia e encontrou, realmente, a menina morta na cama e Dona Mariquinha, aos gritos, blasfemando. E regressou ao colégio; Eurípedes Barsanulfo continuava sentado na cadeira…

– Venha cá, “seu” Jerônimo. É como eu disse ou não?

– É, sim, senhor! Mas, como sabe que eu fui verificar?

– Acompanhei-o em espírito. Pois é! Não se pode impedir o desencarne. A menina tinha que abandonar a terra, mas a mãe nada compreende das coisas de Deus e blasfema. Quanto ao senhor, “seu” Jerônimo, é um Tomé: só acredita, vendo…

(Extraído do livro Eurípedes o apóstolo de Caridade de Jorge Rizzini, Editora Correio Fraterno)