Neste momento de tão santas reflexões, pensemos, verdadeiramente, o quanto nos ama o Mestre de Nazaré. O seu amor, a sua devoção, o seu sacrifício para arrancar a cada um de nós, do lodo da matéria, das ilusões do mundo, das mentiras sociais.
Nosso Mestre pregou a paz, morreu na cruz sem condenar a ninguém. Sem disputar por riqueza, por território, por status, por cargos do mundo. O nosso Mestre deixou o exemplo sublime para que pudéssemos seguir verdadeiramente… Sigamos, o exemplo do Cristo, porque assim mereceremos viver a imortalidade gloriosa dos que desistiram do mundo, desejando o avanço espiritual. Não disputando nada que seja inferior, lutando ardentemente pela própria ascensão. Perdoando e servindo a cada instante, para que ele viva em nossos corações.
Despedimo-nos, lembrando a formosa frase do Amigo nazareno ao encontrar seus discípulos apavorados sobre o futuro do Evangelho: Não temais. Venho da parte de meu Pai, da parte de vosso Pai, para vos dizer. O amor é a única força capaz de tocar o coração da criatura e purificá-la por toda a eternidade. Cultivai o amor e quando o sofrimento visitar os vossos corações, alegrai-vos, porque isto significa que vós estais próximos do Reino dos Céus.
Despeço-me, desejando a todos que o caminho deste mundo, mesmo sendo o caminho do Gólgota, vos leve a glorificação eterna, daqueles que vivem e sentem como filhos de Deus, irmãos mais novos do nosso Mestre tão amado. Paz.