Porque a cruz se tornou o principal símbolo do cristianismo?
A cruz é o símbolo eleito pelo Mestre para a primeira grande etapa do cristianismo no mundo, porque a renovação se fará pela dor, porque a renovação se fará pela renúncia de si mesmo, porque a renovação se fará pelo abandono de coisas que amais, mas que são lama podre e inferior.
Por isso, a cruz será sempre o símbolo para todos aqueles que precisam da dor de uma renúncia de si mesmos, para tornarem-se mansos e pacíficos. Mas, não duvideis, o cordeiro manso será também, no futuro, um grande símbolo dos verdadeiros cristãos. Espíritos redimidos, purificados das paixões mais infelizes, livres da revolta contra o amor e a luz, mansos como cordeiros. Esse é símbolo do novo cristão meu irmão.
Que assim seja. Agradecemos mais essa oportunidade e gostaria da mensagem de encerramento.
Para o encerramento deste módulo, meu amigo, convidamos um espírito que temos muito carinho, para que venha encerrar por nós. Haveria ainda alguma coisa, meu irmão, a colocar antes de nossa mensagem final?
Não, estamos a disposição.
Despeço-me, de todos vocês, feliz, porque o Cristo é a fonte mais plena, deste mundo, da felicidade. E todas vez que mergulhamos o nosso coração no psiquismo dele é impossível não nos melhorarmos. Que vocês fiquem em paz. Afasto-me, para que tenhamos o encerramento de nosso módulo.
(Término do diálogo com Cairbar de Souza Schutel)
O Cristo, meus filhos, é ainda aquele espírito que, com o poder da sua doçura, nos tornou capazes de enfrentar os leões no circo romano.
O Cristo, meus filhos, ainda é o mesmo espírito que, com seu olhar tranquilo, é capaz de acalmar e domesticar as piores feras humanas. O Cristo ainda é o jovem que tem em suas mãos o poder de abater qualquer força da natureza segundo sua vontade.
Portanto, que não se pense que o nosso Mestre é o mestre da fraqueza. Portanto, que não se diga que a sua mansidão é fruto da covardia ou da falta de coragem. Portanto, que entendais, se quereis ter esse Mestre, deveis fazer o imenso sacrifício da vossa auto crucificação.
As dores romanas nos purificaram, as dores psicológicas devem vos purificar.
Nós, os cristãos do primeiro tempo, aprendemos com o nosso Mestre, que a dor deste mundo é apenas um triste espetáculo de entrada para o reino da felicidade. Que vocês aprendam a coragem do Mestre de Nazaré, que vocês se tornem capazes de dizer não a estupidez que varre a vossa tecnologia tão exaltada, que vocês se tornem tão dignos ao ponto de não se tornarem espíritos estimuladores da pornografia e da corrupção do próprio corpo, porque Jesus não é uma docilidade tola e frouxa.
O nosso Mestre é uma ternura arrasadora de todos os impérios das trevas. E hoje, que o circo romano torna os espetáculos da degradação à moda do mundo, precisamos, ainda uma vez, morrer em testemunho. Agora, uma morte psicológica, para que testemunhando, sendo desprezado pelo aparentemente vitorioso pervertido, nos tornemos uma fonte da paz do mundo que o Cristo continua a construir.
Que sejamos, hoje, cristãos verdadeiros que não admitem em seu coração a podridão daqueles que querem a felicidade dos brutos e que se alimentam das imundícies oriundas da regiões inferiores, transformadas em filmes, livros e revistas.
O cristão precisa morrer para todos estes alimentos impuros, servidos por espíritos infelizes, por seus médiuns, que trazem para o mundo as obras da degradação humana. Se não conseguis, ainda, amar ao vosso próximo como a vós mesmos começai, negando-se a colaborar com a verdadeira desestruturação emocional do vosso próximo pela propagação inconsciente e desavisada de tudo aquilo que não seja mensagem de fraternidade pura e legítima.
Meus filhos, os leões terríveis da inferioridade já foram soltos na arena da Terra, cabe a vós orar e cantar com fé, para que a morte das vossas inferioridades seja completa e vocês possam, como nós fomos, serem recebidos no plano da luz, cantando Ave Cristo, o vencedor do mundo, o superador de todas as inferioridades.
Paz,
Cristo em você.