Como Jesus respondia a estas armadilhas e ataques? Essa é nossa pergunta central.
A cena descrita abaixo, por Mateus, é perfeita: mostra a armadilha dos fariseus e a resposta do Cristo.
Tendo partido dali, entrou na sinagoga deles. Estando ali um homem com uma das mãos atrofiadas, perguntaram-lhe, {dizendo} se “é lícito curar no sábado”, para que o acusassem.
Eis aqui a cilada!
Ele, porém, lhes disse: Qual dentre vós é o homem que, tendo uma ovelha, se vier a cair num fosso, num sábado, não agarrará e erguerá ela? Ora, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? Portanto, é lícito fazer o bem no sábado.
Aqui a resposta intelectual, simples, clara, objetiva.
Então, diz ao homem: Estende a mão. Ele a estendeu, e foi restaurada, {ficando} sã como a outra. Após saírem, os fariseus formaram um conselho contra ele, a fim de matá-lo.
Aqui a prática. Jesus cura a mão! Não teme as consequências de fazer o bem. Falariam mal dele e, como mostram os textos, tramam matá-lo. É isso que Kardec classifica de coragem serena.