Descrição
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A São Pedro de Piracicaba
Último instante, derradeira imagem
Nas procissões da sombra em longas filas...
Era a morte, cerrando-me as pupilas
No doloroso termo da romagem.
Graças a Deus, a crença era meu pajem
E buscando-lhe, ansioso, as mãos tranqüilas,
Chorei de gratidão ao pressenti-las,
Conduzindo-me à luz doutra paisagem.
Ó terra de São Pedro, que amo tanto,
Com que angústias te vi, banhado em pranto,
Nos supremos e tristes estertores!...
Trabalha e espera sob os céus risonhos,
Que a morte é vida para os nossos sonhos,
E paraíso para as nossas dores.
Gustavo Teixeira. Paulista, nascido na cidade de São Pedro, em março de 1881. Escreveu Ementário, Poemas Líricos, Último Evangelho e outras obras assaz estimadas, falecendo em 1937. Fonte: Parsano de Além Túmulo, Editora Feb.
Livro dos Espíritos
Segunda Parte – Mundo Espírita ou Dos Espíritos
Capítulo 8 – Emancipação da alma. Item 1. O sono e os sonhos
411. O espírito encarnado, nos momentos em que está desprendido da matéria e age como espírito, sabe a época de sua morte?
“Frequentemente, ele a pressente; algumas vezes, disso tem a consciência bem nítida e é o que, no estado de vigília, lhe dá a intuição; daí resulta que certas pessoas preveem, por vezes, sua morte, com uma grande exatidão.”
412. A atividade do espírito, durante o repouso ou o sono do corpo, pode ocasionar a fadiga deste último?
“Sim, pois o espírito se mantém preso ao corpo, como o balão cativo se mantém preso à estaca; ora, assim como as sacudidelas do balão abalam a estaca, a atividade do espírito reage sobre o corpo e pode fazê-lo experimentar a fadiga.”

