NG #214 – Aparição de Vivos

Refletimos sobre nossa capacidade de sair do corpo e ter experiências no mundo espiritual. relacionando com a saída definitiva do corpo, a morte física.

 

Morte


Silenciosa madona da tristeza,
A morte abriu-me as catedrais radiosas,
Onde pairam as formas vaporosas
Do país ignorado da Beleza.


Num dilúvio de lírios e de rosas,
Filhos da luz de uma outra Natureza,
Que entornavam no espaço a sutileza
Dos incensos das naves harmoniosas!


Monja de olhar piedoso, calmo e austero,
Que traz à Terra um tênue reverbero
Da mansão das estrelas erradias...


Irmã da paz e da serenidade,
Que abriu meus olhos na imortalidade,
À esperança de todos os meus dias!

 

Abel Gomes
ESCRITOR, poeta e professor, nascido em Minas Gerais  a 30 de dezembro de 1877 e falecido a 16 de agosto de 1934. Espírito dinâmico, posto que fisicamente inválido, deixou alguns livros inéditos, dos quais dois já editados pela Federação, além de copiosa obra esparsa. Extraído: Parnaso de Além Túmulo, Editora Feb.

416. O homem pode, pela sua vontade, provocar as visitas espirituais? Pode, por exemplo, dizer, ao preparar-se para dormir: esta noite, quero me encontrar, em espírito, com tal pessoa, falar-lhe e dizer-lhe tal coisa?

“Eis o que acontece. O homem adormece, seu espírito desperta e aquilo que o homem havia resolvido, o espírito está, frequentemente, bem longe de seguir, pois a vida do homem pouco interessa ao espírito desligado da matéria. Isto para os homens já bastante elevados. Os outros passam de maneira muito diversa sua existência espiritual; entregam-se às suas paixões ou permanecem na inatividade. Pode, portanto, acontecer que, conforme sua motivação o predisponha, o espírito vá visitar as pessoas que deseja; mas, pelo fato de ter vontade, quando desperto, não há razão para que o faça.”

Mensagem de Enceramento

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