Nossa reflexão hoje está direcionada a relação de Maria de Nazaré com Jesus. Refletimos sobre o parto e a fuga para o Egito. Sobre ser uma mãe adolescente de uma criança especial e, com base no texto de segue, como deveria ser o dia a dia com um filho que é a luz do mundo. Vejamos esse trecho do livro Boa Nova que narra a intimidade do lar de José e de Maria a partir das reflexões da mãe de Jesus.
…Desde os mais tenros anos, quando o conduzia à fonte tradicional de Nazaré, observava o carinho fraterno que dispensava a todas as criaturas. Frequentemente, ia buscá-lo nas ruas empedradas, onde a sua palavra carinhosa consolava os transeuntes desamparados e tristes. Viandantes misérrimos vinham a sua casa modesta louvar o filhinho idolatrado, que sabia distribuir as bênçãos do Céu. Com que enlevo recebia os hóspedes inesperados que suas mãos minúsculas conduziam à carpintaria de José!… Lembrava-se bem de que, um dia, a divina criança guiara a casa dois malfeitores publicamente reconhecidos como ladrões do vale de Mizhep. E era de ver-se a amorosa solicitude com que seu vulto pequenino cuidava dos desconhecidos, como se fossem seus irmãos. Muitas vezes, comentara a excelência daquela virtude santificada, receando pelo futuro de seu adorável filhinho.


