Nova Geração – Especial Páscoa

Conversamos sobre o sentido bíblico e cristão da Páscoa, destacando o aspecto educativo-espiritual da mensagem do Cristo por meio de sua crucificação.

Mensagem de Encerramento – 1

Que a paz do Cristo esteja sempre em nossos corações e que possa sempre nos motivar a enfrentar as dores de cada dia, os testemunhos, aceitando que o sofrimento não é motivo de ódio, mas oportunidade de ascensão.

Meus filhos, a Páscoa ensina um novo padrão de relacionamento humano. Se as criaturas da Terra entendessem a postura do Cristo ante todos aqueles que o traíram, que o perseguiram, que o injustiçaram; o mundo já teria se transformado.

Quantas dores diferentes esse coração não sentiu em tão curto espaço de tempo. Os amigos correram ou o venderam. Chegaram a negar que o conheciam. As autoridades da justiça o desprezaram. Os religiosos o acusou e a massa o utilizou como objeto de escárnio e de calúnia.

Mas, filhos e filhas, quem de nós, na Terra, não passa por isso em algum grau? Todos, sem nenhuma exceção. É preciso se perguntar com toda a honestidade: como reajo ante essas dores que o outro me proporciona? Em que medida a minha atitude é verdadeiramente cristã? Ou ajo como um farsante? Ah, não doeu… Estou muito bem, não me atingiu… Ou ajo como um hipócrita? Sim, eu lhe perdoo, embora o coração cheio de mágoa… A atitude do Cristo foi de profunda compaixão honesta. Em nenhum momento o Mestre disse: ah, não estou sofrendo, ah, isto não está me acontecendo. Em nenhum momento o Mestre disse: vou me vingar de você.

Que relação humana é essa que veio o Cristo propor ao mundo? Sentir as dores mais agudas e utilizá-las para caminhar para Deus. Não importa quem gerou essa dor, porque essa dor foi gerada para você caminhar para Deus. Não importa no sentido de – tenho que me vingar, ah, mas a ele não perdoarei.

A pessoa foi instrumento infeliz, muitas vezes. Outras vezes, não. Você tem uma doença e vai sofrer uma dor para se curar. O que digo é: a atenção central tem que ser em Deus.

Cristo sofreu tudo isso, mas servia a Deus. Dizia, expressava e ensinava: Pai, se Tua vontade é que isso aconteça é porque algo de muito bom vai surgir daqui, desde que eu não me revolte. Desde que eu acolha Tua Santa Vontade.

Então, filhos, pensemos sempre: a vontade de Deus prevalece. E se foi da vontade ou da permissão do Pai que a dor da traição nos atingisse, é porque o Pai vê que essa cruz dolorosa irá nos levar até Ele.

Se seguirmos o nosso caminho certo e reto com as dores que fazem parte do caminho, chegaremos ao Pai, que é o verdadeiro Amor do universo.

Despeço-me, filhos, dando espaço para um amigo muito especial que hoje vem dar mensagem de encerramento do programa.

O amigo espiritual de sempre.


Mensagem de Encerramento – 2

Fiquemos com o Cristo, é o que quero vos dizer novos cristãos.

O mundo hoje passa por um batismo, porque vós recusastes o primeiro batismo. O batismo dado pelo Cristo. Se encontram na Terra aqueles que no passado poderiam ter seguido o Cristo, mas recuaram dizendo: é uma doutrina exótica que ensina o sofrimento.

Quase dois mil anos depois, venho aqui dizer: ainda achais exótica a doutrina do Cordeiro de Deus. Mais uma chance vos é dada e muitos já recuam ante os seus testemunhos.

O sacrifício que vos tornará dignos de participar do banquete do Senhor precisa ser realizado. E esse sacrifício é o sacrifício da vossa ilusão doentia de grandeza, o que Allan Kardec chama de orgulho.

Não conseguireis ascender às esferas iluminadas da vida superior se não abandonardes os vossos falsos ídolos que, na verdade, é uma estátua torpe que tem a vossa aparência.

Encarnados, hoje adorais a vós mesmos. A vossa dinâmica psíquica tão doentia se torna, que vós vos tornardes ídolos e adoradores de vós mesmos.

É o ciclo evolutivo que se fecha. E aqueles que gostosamente permanecerem nessa prisão terão que ser expelidos do planeta. Porque apenas os milênios de dor quebram um ciclo tão pervertido.

Um circuito viciado em que o indivíduo adora a si mesmo, exigindo do universo que se curve ao seu capricho doentio. Mais fácil será a amargura dos milênios para que esse circuito psíquico seja, ainda uma vez, quebrado. [ do que permanecer na Terra]

Quando o Cristo estabelece o sacrifício do cordeiro aos judeus é para que esse ciclo não se forme mais uma vez. Quando o Cristo se dá em sacrifício é para que esse ciclo seja, de uma vez por todas, rompido.

Vocês da Terra não o fizeram ainda e a humanidade navega perigosamente por caminhos que fortalecem essa lógica psíquica. Quanto mais o indivíduo adora a si mesmo, justificando-se de tudo, porque em sua mente doentia a tudo já tem direito, mais ele se distancia da lógica libertadora da cruz.

A cruz, meus filhos, é a vossa única e exclusiva salvação nesse mundo de tormentos sensuais. A cruz, meus filhos, é o único símbolo que irá vos redimir. Afastai de vós tudo aquilo que é torpe e que é adorado em vossa coletividade satânica. Porque o Satanás é, justamente, tudo aquilo que vos afasta da cruz. Não é um ser, é um condicionamento psíquico que carregais e alimentais em vós, achando-vos vencedores.

A doutrina da cruz é a doutrina dos perdedores. Ela fala de mártires que foram despojados do status, da riqueza e do próprio corpo por feras terríveis. A doutrina da cruz fala de uma submissão incompreensível pela lógica satânica do mundo. A doutrina da cruz fala de renúncias sublimes que tornam o ser iluminado para sempre.

Nunca na face desse mundo brilhou uma luz tão pura e poderosa do que no momento em que o Mestre pronunciou as inesquecíveis palavras de redenção no mundo: tudo está realizado, a Ti, Pai, entrego minha alma.

Apenas quando viverdes essa específica experiência de tudo perder em nome de Deus estareis libertos da inferioridade deste planeta infeliz.

Filhos, orai, fugi dos zombeteiros que se infiltram no Consolador com gargalhadas luciferianas pregando a felicidade deste mundo, justificando-se habilmente e pactuando com todos a fuga da cruz.

Não, meus filhos, apenas satã foge da cruz. Nós precisamos abraçá-la com devoção e com gratidão. Porque a cruz, meus filhos, será sempre para as criaturas inferiores o único símbolo da redenção, porque o Cordeiro gravou em nossos corações que apenas com o amargor da vida chegaremos ao Pai.

Um irmão em Cristo.

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